Patrono: Godofredo de Medeiros e Albuquerque - Cadeira 11

Godofredo de Medeiros e Albuquerque

Godofredo de Medeiros e Albuquerque


GODOFREDO DE MEDEIROS E ALBUQUERQUE
PERFIL BIOGRÁFICO
Nasceu em Recife em 08.11.1902, filho de Cosme Herculano de Sá e Albuquerque e Beliza de Medeiros e Albuquerque, e teve uma única irmã: Maria Alice Medeiros e Albuquerque. Seus avós paternos foram: Lúcio Gregório de Sá e Albuquerque e Inês Mª de Araújo de Sá e Albuquerque, e os avós maternos: Francisco Antonio de Medeiros e Isabel Pinto de Medeiros.
Casou-se em 22.02.1922 com Noemi Gonçalves de Lima, em Olinda, com a qual teve 9 filhos: José, Marília, Murilo, Mariza, Severino, Manfredo, Marlene, Marildo e Benito.
ATIVIDADES SOCIAIS E INTELECTUAIS

Começou a frequentar os meios sociais de Caruaru a partir de 1927 para gerenciar interinamente o Banco Auxiliar do Comércio, logo assumindo de forma efetiva, passando a residir na nossa cidade (Rua da Matriz) até 1938, quando se mudou para o Rio de Janeiro, lá permanecendo até a sua morte em 07 de maio de 1951 (antes de completar 49 anos).
Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Alagoas em 16.01.1937, sendo orador da turma.
Exímio escritor e jornalista, também classificado de prosador pela imprensa, logo tornou-se redator do “Caruaru Jornal”. Seus artigos se destacariam pela variedade de abordagens e profundidade de conhecimento. Seus temas versavam sobre os mais variados temas sociais.
Torna-se presidente da Associação da Imprensa do Interior de Pernambuco em 1928. Sempre esteve envolvido com as instituições sociais da cidade.
Esteve presente na reunião de reorganização da ACC (Associação Comercial de Caruaru), em 3 de maio de 1929, tendo sido eleito na ocasião para o cargo de diretor, sendo o mais votado. Dois meses depois, apresentou o Projeto do Estatuto da entidade do qual foi redator.
Ali, também criou e dirigiu, em 1933, o jornal GAZETA DO COMÉRCIO, com circulação em todo o Brasil.
Em dezembro de 1936, lança a revista mensal de variedades CABÔCLA, que também objetivava uma "DIVULGAÇÃO REGIONALISTA", voltada à aproximação de todos os municípios pernambucanos.

ALGUNS POSICIONAMENTOS DE GODOFREDO DIANTE DOS CONTEXTOS SOCIAIS
Em 1930, recebeu o título de Consultor Técnico da ACC e um voto de louvor no qual constava um reconhecimento com a expressão de que ele era: "a alma da Associação".
Em 1932, propôs que a ACC “telegrafasse ao Governo Provisório intercedendo no sentido de ser concedido perdão aos amotinados de São Paulo, conseguindo-se assim a paz para o nosso Brasil.”
Em 13.05.1935, é empossado presidente da ACC para o biênio 1935/1936. Terminado o seu mandato, foi eleito por unanimidade como Consultor Jurídico Geral da entidade e considerado um dos presidentes beneméritos.
Na sessão de 13.05.1938, Godofredo é novamente empossado na Presidência, para um segundo mandato (biênio 1938/1939). Dedicou especial atenção à criação da biblioteca da ACC, doando inclusive obras. Em virtude de sua transferência para o Rio de Janeiro, não concluiu o mandato.
No Rio de Janeiro, foi diretor cultural da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), um dos idealizadores do Museu da Justiça do Rio de Janeiro e fundador da CASA DE PERNAMBUCO naquela cidade. Foi ainda delegado do Instituto dos Bancários do Rio de Janeiro.
Exerceu a advocacia até o final da vida. Não perdeu contato com Caruaru até a sua morte, enviando frequentemente artigos para os jornais da nossa cidade.
Edivalda Leite Miranda - Acadêmica


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