Acadêmico: Agildo Galdino Ferreira

Agildo Galdino Ferreira

Agildo Galdino Ferreira

Agildo Galdino Ferreira

É um apaixonado pelo país de Caruaru, por sua história e cultura, neto e sobrinho de grandes empreendedores que muito contribuíram para o desenvolvimento de Caruaru. O avô, João Teotônio e o tio Manoel Teotônio foram uns dos pioneiros da ligação rodoviária entre o agreste pernambucano e São Paulo. Segundo texto escrito pelo caruaruense, André Ricardo Nunes Martins jornalista do Senado Federal quando soube da acolhida da Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras - ACACCIL a Agildo como novo membro: “Faz-lhe jus conhecido chavão que sintetiza seu apego à terra. Agildo saiu de Caruaru, mas Caruaru jamais saiu dele. Estar em suas entranhas, em sua perspectiva de ver e sentir o mundo, em suas maneiras de se expressar e de viver a vida”. Jamais negou suas raízes nordestinas, inteligente e de personalidade persistente e acima de tudo fiel a suas amizades. Morador do bairro Petrópolis foi estudar no grupo escolar Pedro de Souza na época dirigido pela saudosa professora Natalia. Em seguida atravessando o rio para estudar no Colégio Municipal Álvaro Lins, ali cursando o ginasial e o cientifico. Na sua adolescência, tornou-se habitué nos movimentos culturais da cidade e fez parte do TEA - Teatro Experimental de Arte tendo participado como ator da primeira encenação do espetáculo teatral “Feira de Caruaru” do grande teatrólogo Vital Santos, juntamente com Argemiro Pascoal, Arari Marrocos, Vital Santos, Alcimar, Graças, Josué, Prezado e Creusa. Sua participação nas artes cênicas tempos mais tarde passou por outras experiências no RJ e em Brasília. Como tantos outros cidadãos dessa terra abençoada por Deus, Agildo ganhou o mundo em busca de oportunidades de adquirir conhecimento e de trabalhar. Num primeiro momento, foi para a capital do Estado. Ali, na primeira metade da década de 1970, cursou e graduou-se numa área que estava começando (no Brasil, 1ª turma) na Universidade Federal Rural de Pernambuco, engenharia de pesca. Não se restringiu à graduação, ainda bem jovem, fez-se mestre na área pela na Universidade Estadual de Campinas (SP). E mais tarde, doutor em Ecologia e Recursos Naturais, na Universidade Federal de São Carlos (SP).
Profissionalmente, começou a atuar como professor universitário. Depois atuaria sobretudo como pesquisador em órgãos de pesquisa ou universidades. Atuando sempre em instituições de referência no Brasil a exemplo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia/CNPq, Ministério da Agricultura e no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Encerrou sua lide profissional por onde começou – Recife – como analista sênior em Ciência e Tecnologia na Fundação Joaquim Nabuco trazido pelo então presidente Fernando Lira. Aposentado, mas ainda cheio de ânimo, vibração e disposição para contribuir com a sociedade, Agildo regressa em definitivo a Caruaru e recusa o sossego, o recolhimento e o merecido descanso. É nesse contexto que seu ingresso na Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras – ACACCIL, tendo como patrono o grande caruaruense que, assim como ele, fez carreira fora, em especial no Rio de Janeiro, mas sempre preservando vínculos profundos com seu berço cultural, Elysio Condé. Atualmente aposentado mas continua dando sua contribuição à ciência através da atividade de parecerista - Consultor ad hoc - em projetos de pesquisa científica que são submetidos a várias agencias financiadoras de pesquisas e universidades na área da Ecologia e Meio Ambiente. Por fim e não menos importante, como membro da ACACCIL tem dezenas de crônicas e contos publicados em jornais e revistas muitos com cunho memorista.


Patrono: Elysio Ferreira Condé

Cadeira 39